O transcorrer da queda do mercado em função do Corona vírus



Neste primeiro semestre, de longe, as conseguências do Corona Vírus para os mercados acionários, foram o grande destaque. Quem diria! Começamos o ano com bastante euforia. Logo após o carnaval, bateu um forte dessespero. Foram 06 circuit breaks em duas semanas. O Ibovesta saiu de 117 mil pontos para 63 mil pontos no dia 23 de março de 2020. Uma queda grande e muito abrupta. Hoje; quem diria mais uma vez! Estamos vendo uma nova euforia. Alguns já falam em uma possível bolha em formação.


Ciente de que esses momentos de grande desespero, são sempre momentos de fazer boas aquisições; fui as compras. Começei o ano com algo em torno de R$ 80.000,00 mil Reais em caixa. No início de março, vendi minha maior posição em ações. As units da ASE Tietê. Fiz isso após a empresa passar por uma grande valorização, após receber uma proposta de compra feita pela Eneva. Assim, estava com bastante caixa. Porém começei a comprar ferozmente logo nas primeiras quedas da bolsa. Com isso, fiquei um pouco longe de ter feito as compras no fundo do poço. Coisa que é quase impossível.

No dia 12 de março, após o segundo circuit break do dia, fiz um emprestimo consignado junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 100.000,00 e comprei ações da Itaúsa a R$ 9,20 Reais. Hoje estou muito satisfeito com as aquisições.


Porém tudo não foram só flores. Durante o período de baixa, acabei me desfazendo das ações de três empresas, cuja convicção nos negócios, eu acabei perdendo. Vendi Cielo e IRB com significativos prejuízos e Braskem com algum lucro. Dessa situação, ficou uma grande lição. Compre ações com grande conhecimento sobre a mesma e forte convicção sobre seus negócios. Quando o mercado está em alta; é "fácil" acreditar nos negócios. Tudo são flores. Porém, nos momentos de quedas fortes; surge sempre várias dúvidas e questionámentos sobre a viabilidade dos negócios das empresas. Assim, passei a caminhar na direção de comprar empresas de atividades simples e fáceis de compreender. A cima de tudo, empresas de atividade perenes. Sem muitas mudanças e lucros seguidos. Solidez. 

Outra lição: as quedas sempre vêem. Não se apresse nos momentos de euforia. As quedas voltam e trarão ótimas promoções. Tenha paciência para esperá-las.


  • Cielo: Empresa passando por um aumento desesfreado da concorrência e está num setor que talvez ate desapareça devido a novas tecnologias e regulamentações pelo BC. Vem aí no PIX, por exemplo. 
  • IRB: A direção da empresa fraldou a contabilidade e inventou fake news. Comprei a empresa sem entender direito como a empresa atua. Não entendo o mercado de resseguros. Acreditei nos números e nas nóticias sobre a empresa. Cai no papo do figário.
  • Braskem: Atua num setor que não conheço bem. E parece ser um setor com má expectativas devido a conscientização ambiental, que afeta toda a cadeia petrolífera e de plásticos.

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